Pouco menos antes de completar 100 dias de governo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já impôs seu plano quase que ditatorial no país. Desde aquele fatídico dia 20 de janeiro, quando Trump tomou posse e assinou diversas ordens executivas, incluindo o fim do direito de cidadania por nascença, o país se tornou cada vez pior para o mundo e para sua população.
Para agradar os “MAGAS”, o presidente passou a ignorar decisões judiciais, fazer deportações em massa, essas em grande parte sem o processo legal, e equiparando migrantes, alguns até legais, com terroristas, e os enviando para El Salvador, que é conhecido por megaprisões e por falta de respeito com os direitos humanos.
O país, adorado pela direita brasileira, se tornou cada vez mais inóspito. São diversos casos de migrantes legais deportados por opinião, como, por exemplo, ser pró palestina na suposta “terra da liberdade de expressão” e, alguns, considerados criminosos apenas por terem tatuagens pelo corpo.
As medidas consideradas extremas ao resto do mundo são ignoradas por grande parcela da imprensa e sociedade. A tortura, tanto psicológica quanto, em algumas ocasiões, físicas impostas pelo governo dos Estados Unidos devem ser condenadas pela comunidade internacional e, por que não, julgadas em Haia.
Quando centenas de migrantes deixam de ser deportados, mas sim enviados para prisões em um país do qual não pertencem, isso, se já não for, deveria ser um crime, correto? Mas Trump ignora isso.
Além disso, no esforço de tornar a vida dos estadunidenses mais difícil, o presidente também impôs tarifas contra todos os territórios do mundo, inclusive ilhas habitadas apenas por pinguins, no esforço populista de agradar sua base. As tarifas, que são repassadas por empresas ao consumidor final, deve encarecer, ainda mais, os produtos do país em uma tentativa de protecionismo chulo.
A mais importante, que é contra a China, chegou a 245% na última quarta-feira, 16. O valor exorbitante prejudica a indústria e o comércio dos Estados Unidos, já que tanto produtos finais quanto matérias-primas são provenientes da China. O governo chinês, por sua vez, retaliou os EUA e se aproximou mais do resto do mundo.
A guerra comercial, na cabeça de Trump, fará com que os Estados Unidos volte a ser o país mais poderoso do mundo, mas especialistas discordam. Em um país com o custo de vida alto, uma crise de opioides e uma parcela da população virando contracheque por contracheque, a situação deve piorar e o preço, mais uma vez, será pago pelos mais pobres.
Então, devemos esperar que Trump consiga resolver os problemas que ele mesmo causou.
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