A Semana Santa, uma das principais celebrações do calendário católico, reúne fiéis de todo o mundo em rituais de oração, meditação e devoção. Cada dia possui um significado especial, sendo a Sexta-feira Santa um dos momentos mais simbólicos e é o único dia na Igreja Católica em que não há nenhuma missa.
A Sexta-feira Santa relembra a crucificação e morte de Jesus Cristo. É marcada por um clima de silêncio e recolhimento, e se diferencia por ser o único dia do ano em que a Igreja Católica não celebra a missa.
Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a data é dedicada ao jejum e à abstinência. “Na Sexta-feira Santa, não há celebração da missa. É realizada, de forma sóbria, uma ação litúrgica que recorda a entrega de Jesus. A comunhão é feita com as espécies consagradas no dia anterior, e também se celebra a liturgia das horas”, explica o cardeal Orani João Tempesta.
A ação litúrgica é uma celebração pública que inclui orações, ritos e cerimônias. O início da celebração é marcado pelo silêncio. Não há procissão de entrada tradicional: o presidente da celebração se prostra diante do altar, enquanto os demais ministros se ajoelham. Em seguida, após um momento de silêncio, é feita a oração do dia.
O silêncio, segundo o cardeal, não representa luto. “Sabemos que Nosso Senhor está vivo. É um silêncio de respeito e gratidão pela entrega de Jesus. No Sábado Santo à noite, essa reflexão dá lugar à alegria da ressurreição”, afirma.
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