Míriam Leitão é eleita imortal da Academia Brasileira de Letras

A jornalista Míriam Leitão, aos 72 anos, foi eleita para a cadeira número sete da Academia Brasileira de Letras. Ela foi eleita nesta quarta-feira (30), com 20 dos 34 votos, e se torna a 12ª mulher a integrar a ABL desde sua fundação, em 1897.

A nova imortal passa a ocupar a vaga do cineasta Cacá Diegues, que morreu em fevereiro deste ano, aos 84 anos.

Os outros 14 votos foram para o economista e ex-senador e ministro Cristovam Buarque. A eleição aconteceu no Petit Trianon, sede da ABL no Rio de Janeiro, conduzida com o uso de urnas eletrônicas cedidas pelo TRE-RJ. Míriam venceu no primeiro escrutínio.

Míriam é jornalista há mais de 50 anos. Atualmente, é comentarista na rádio CBN e no programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, além de comandar um programa de entrevistas na Globo News e uma coluna no GLOBO. 

Ela também autora de livros de vários gêneros literários. São 16 obras que vão da literatura infantil, de não ficção, crônicas aos romances. Leitão venceu o Prêmio Jabuti em 2012 com “Saga Brasileira”.

Em seu primeiro romance, “Tempos Extremos”, escreveu sobre a Ditadura Militar. Leitão foi presa e torturada aos 19 anos durante a ditadura militar, e tem sido presente no debate sobre democracia. Em 2024, recebeu o Troféu Juca Pato de 2024, concedido pela União Brasileira de Escritores (UBE) ao intelectual do ano.

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