O governo dos Estados Unidos, sob administração de Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 5, a criação de um programa que oferece US$ 1.000 (cerca de R$ 5.658) a imigrantes em situação irregular que optarem por deixar o país voluntariamente. A ação faz parte iniciativa parte das medidas mais rigorosas adotadas pela gestão republicana para conter a imigração ilegal.
Além do pagamento, os imigrantes que aderirem ao programa de assistência certificada para retornar aos seus países de origem. Segundo o anúncio oficial, quem participar da chamada “autodeportação” também será removido da lista de detenção da agência de imigração dos Estados Unidos, evitando prisões ou processos mais longos de deportação.
A medida é apresentada como uma alternativa ao sistema atual, que envolve uma prisão de imigrantes irregulares enquanto se aguarda o julgamento ou a deportação. Desde o início do mandato de Trump, a política migratória do país tem se concentrado no suporte da fiscalização e na ampliação das detenções, cumprindo uma das principais promessas de campanha do ex-presidente.
Os críticos da proposta afirmam que a iniciativa representa uma forma de pressão psicológica sobre imigrantes em situação vulnerável, que muitas vezes permanece nos EUA para fugir da pobreza, da violência ou da perseguição em seus países de origem. Organizações de defesa dos direitos dos imigrantes também questionam a eficácia do programa e alertam para possíveis abusos.
Segundo o governo, a intenção é reduzir custos com prisões e processos legais, acelerando a remoção de estrangeiros que não possuam autorização para residir no país. A Casa Branca ainda não detalhou quantos imigrantes deverão ser contemplados com o novo programa, nem os critérios específicos para participação. O impacto da medida será monitorado nos próximos meses.
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