O futuro novo procurador-geral da Câmara Municipal de Goiânia, José Carlos Issy – ele deve ser nomeado nos próximos dias -, disse que o incidente com Kowalsky Ribeiro intensificou o debate sobre a implantação de detectores de metal no local. Mesmo dizendo que não há uma opinião jurídica sobre isso, ele defendeu a instalação por questões de segurança, mas disse que os detectores não evitariam o ocorrido no estacionamento.
“Considerando que foi dentro do estacionamento, os detectores de metais não evitariam o problema. Mas evitaria a entrada de pessoas armadas dentro das dependências do plenário. Porque ali a gente está tratando de 37 vereadores que podem, eventualmente, contrariar os interesses de A ou de B”, disse Issy.
José Carlos Issy destacou, no entanto, que quem vai decidir sobre a instalação dos detectores na entrada da Câmara é a Mesa Diretora. Estes já existem na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Justiça e nos fóruns. “Se for da vontade dos vereadores essa questão, vai ser implantada”, disse.
Ele acredita que a instalação dos detectores e a disseminação disso à população pode inibir “a pessoa que tem a intenção de ir armado para lá” e evitar outro trânsito de armas brancas. O novo procurador descreveu outro episódio anterior ao de Kowalsky, quando a Guarda Municipal, em um dia de grande movimentação, encontrou pessoas com armas brancas dentro da Câmara.
“O que separa os vereadores é aquela divisão de vidros e mesmo assim, na saída do plenário, eles poderiam também estar em risco a segurança deles, até o caminho para o gabinete”, defendeu Issy.
A portaria que o nomeará para o cargo ainda não foi publicada. Issy deve assumir a Procuradoria-Geral após Kowalsky Ribeiro, ex-procurador, ter pedido exoneração após ter ameaçado com uma arma de fogo o chefe de gabinete do vereador Sargento Novandir (MDB).
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