A greve dos professores em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia, foi oficialmente suspensa nesta sexta-feira, 16. A paralisação, que começou no último dia 29 de abril, chegou ao fim após uma decisão judicial que atendeu ao pedido da Prefeitura de Aparecida de Goiânia.
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), por meio do desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas, classificou a greve como abusiva e determinou o retorno imediato dos docentes às salas de aula. A decisão impôs ainda multa diária ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) caso a ordem não fosse cumprida.
Segundo a prefeitura, a greve foi considerada ilegal por comprometer o direito fundamental à educação e por não manter o funcionamento mínimo dos serviços essenciais. O procurador do município, Fábio Camargo, destacou que a categoria exige o pagamento retroativo de um reajuste de 6,27%, mas alegou que o município não possui recursos e que a reivindicação é juridicamente inviável.
Apesar da decisão judicial, a Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia aprovou o reajuste salarial de 6,27% para os professores, com vigência a partir de 1º de maio. A proposta foi enviada pelo Executivo Municipal e representa uma tentativa de acordo diante das demandas da categoria.
A presidente do Sintego, Bia de Lima, afirmou que, mesmo com o fim da greve e o retorno às aulas previsto para segunda-feira, 19, as negociações com a prefeitura irão continuar.
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