Em Brasília comenta-se que o PSDB e o Podemos, federalizados, podem rumar, a partir de agora, para outra federalização — com o PSD de Gilberto Kassab e do senador goiano Vanderlan Cardoso.
Por que a federalização? Uma fonte sugere que, para sobreviver política e eleitoralmente, os partidos poderão se unir.
Ocorre, porém, que o PSD é um partido forte tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados.
O deputado federal Ismael Alexandrino, do PSD, disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 6, que não aposta em federalização com os dois partidos citados.
“O presidente [nacional do PSD] Kassab não é afeiçoado à ideia de federalizar. Qualquer opção diferente de incorporação, ele refuta. Pois, além de abrir janela possibilitando outros partidos assediarem seus parlamentares, ainda haveria desafios regionais difíceis de serem superados”, afirma o parlamentar.
Um membro do PSD em Goiás afirma que também não acredita em federalização. Mas ressalva: “No Estado, o PSD está muito fraco e corre o risco de não reeleger o senador Vanderlan Cardoso e o deputado federal Ismael Alexandrino. Há uma saída. Se for candidato a deputado federal, Vanderlan pode ser eleito e, ao mesmo tempo, contribuir para a reeleição de Ismael”.
O ex-deputado federal Francisco Júnior, presidente da Codego, deve deixar sair do PSD, na companhia do prefeito de Rubiataba, padre Weber Sivirino, e se filiar ao MDB do vice-governador Daniel Vilela. Há poucos dias, o ex-deputado federal Vilmar Rocha disse ao Jornal Opção que deve permanecer no partido. (E.F.B.)
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