Trump anuncia que tarifas para a China devem ficar em 55% após acordo

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, anunciou que as tarifas recíprocas para a China devem ficar com uma alíquota de 55% após dois dias de negociações seguindo uma longa disputa comercial após o anúncio do “tarifaço” de Trump. Nas redes sociais do Truth Social, rede social do conglomerado da Trump Media, o presidente norte americano afirmou que faltam apenas as confirmações dos chefes de estado para oficializar o acordo. 

A taxa foi decidida após dois dias de negociações entre as delegações dos dois países. A China é um dos maiores exportadores do mundo, e corresponde em grande parte das importações dos EUA, cerca de 15% do total ou US$ 438 bilhões (cerca de R$ 2,4 trilhões na moeda brasileira), contra USD$ 143 bilhões (cerca de R$ 794 bilhões na moeda brasileira) de exportação para o país asiático.  

Ainda segundo a publicação do gestor norte-americano, a China terá acesso antecipado às commodities de mineradoras de terras raras. Além disso, estudantes chineses terão acesso a cursos de escolas e universidades americanas. A decisão ocorreu em menos de um mês da ofensiva de Trump contra os estudantes estrangeiros da universidade de Harvard, ao qual Trump determinou o bloqueio de repasses e a perda de visto, mas foi sustado pela Justiça norte-americana.  

As negociações ocorrem após uma acirrada batalha comercial em que ambos os países se engajaram em uma “espiral da morte” comercial, com trocas e aumento tarifárias ocorrendo em um curto espaço de tempo. As consequências do campo de batalha tributário causaram um esvaziamento bilionário das principais bolsas de valores norte-americanas, como a S&P 500, Dow Jones Industrial Avarage e Nasdaq Composite. 

Com o anúncio dos acordos firmados, os indicadores da bolsa subiram tanto nos EUA como na Ásia. De acordo com site Investing, os indicadores da S&P 500 amanheceram em alta com um aumento de 1% seguindo o anúncio de Trump. Enquanto isso, o índice de Kopsi, do mercado sul coreano, abriu com um incremento de 1,2%, e o indicador do Japão, a Nikkei, subiu 0,5%. 

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