30 anos sem Ayrton Senna, o melhor piloto brasileiro de fórmula 1

O 1º de maio, também conhecido como o Dia Internacional dos Trabalhadores, ficou gravado na memória dos brasileiros por uma razão adicional. Na mesma data, em 1994, o país lamentou a perda de um de seus ícones e do patrono do esporte brasileiro, Ayrton Senna. Na próxima quarta-feira, 1, completará 30 anos da morte do piloto brasileiro.

Ayrton Senna alcançou fama global como o melhor piloto do mundo ao desafiar o cronômetro. Sua habilidade de registrar voltas rápidas na classificação garantiu recordes de pole position em sua carreira na Fórmula 1.

Nascido na capital paulista, no bairro de Santana, Ayrton desenvolveu sua paixão pela velocidade aos quatro anos, quando começou a competir de kart. O que era inicialmente uma brincadeira tornou-se uma séria dedicação aos treze anos, quando ele ingressou em competições oficiais da modalidade.

Aos 21 anos, Senna partiu para a Europa. Em 1981, ele assegurou o título do campeonato da Fórmula Ford 1600 no Reino Unido, vencendo 12 das 20 corridas. Em seguida, conquistou o campeonato da Fórmula 3 inglesa, que era considerado o último degrau antes da Fórmula 1.

Com apenas 24 anos, Senna iniciou sua jornada na Fórmula 1. Durante uma década, ele acumulou 41 vitórias e três títulos mundiais – em 1988, 1990 e 1991 -, todos pela equipe McLaren, consolidando-se como um dos maiores pilotos da Fórmula 1.

Naquele fatídico fim de semana, Ayrton Senna encontrava-se em Ímola, Itália, para o Grande Prêmio de San Marino, um evento que ficaria gravado na história do automobilismo devido à série de acidentes que assolaram a pista. Na véspera de seu próprio acidente fatal, Senna ficou profundamente abalado com a morte de Ratzenberger.

Sid Watkins, chefe da equipe médica de pista da Fórmula 1, relatou em seu livro “Life at the Limit” (“A Vida no Limite”) que o piloto brasileiro chorou muito pela morte de seu colega. Watkins revela que, mesmo em lágrimas, Ayrton Senna disse: “não posso desistir, tenho que continuar”, sem imaginar que no dia seguinte faria sua última corrida.

A imagem que ficou gravada na memória dos fãs da Fórmula 1 é a da bandeira brasileira sendo erguida pelo piloto em todas as suas vitórias. Esse costume teve início na corrida em Detroit, em 1986, quando Ayrton Senna venceu. Naquele momento, a seleção brasileira havia acabado de ser eliminada da Copa do Mundo no México, pela França. Ao avistar alguns brasileiros com a bandeira nacional, Senna pediu uma e, a partir daí, começou uma tradição de agitar a bandeira do Brasil após suas conquistas. Ayrton Senna, até hoje, permanece como o último brasileiro a conquistar o campeonato mundial de Fórmula 1.

Passagem do ídolo por Goiás

Ayrton Senna sempre foi uma pessoa muito religiosa. Nos registros do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, consta que o piloto veio cumprir uma promessa em agradecimento por um milagre recebido. Há relatos de que Ayrton havia sido curado de uma paralisia facial e, em gratidão, fez uma promessa ao Divino Pai Eterno que se recebesse a dádiva, deixaria um capacete e um macacão como forma de agradecimento. Rosimar, administrador da sala dos milagres, confirma a visita do ídolo mundial, mas lamenta que tanto o capacete quanto o macacão tenham sido furtados da Basílica há muitos anos.

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