Prefeito de Catalão ataca economista e é respondido à altura. Ouça os áudios. A linguagem é pesada

O prefeito de Catalão, Adib Elias (sem partido), e o pré-candidato a prefeito Júlio Paschoal (PT) esquentaram o debate eleitoral no município. Em fim do segundo mandato à frente da Prefeitura, Adib teria se irritado por críticas à sua gestão e nesta sexta-feira, 16, proferiu xingamentos e até ameaças ao adversário na sua rádio, Nova Liberdade. O prefeito foi procurado pelo Jornal Opção, mas não atendeu. A assessoria de imprensa informou que ele não comentaria sobre o assunto.

À reportagem, Júlio Paschoal contou que virou alvo de Adib Elias após denunciar situação de abandono de serviços básicos na cidade, como a saúde. “Aqui em Catalão os postos de saúde são figuras decorativas”, pontuou Paschoal. Segundo ele, como cidadão e pré-candidato tem se reunido com a população para levantar as demandas.

“Nós já fomos em seis ou sete bairros e a reclamação é a mesma. Você chega no posto de saúde, não tem, quando muito tem um clínico, normalmente faltam medicamentos, falta algum tipo de aparelho, até para poder medir pressão, e as pessoas são encaminhadas para UPA [Unidade de Pronto Atendimento]”, denuncia.

“Catalão tem 150 bairros. E deve ter pelo menos um posto de saúde para cada dez bairros. Então, nós estamos falando de quinze postos de Saúde espalhados que não dão atendimento base para o cidadão. Você joga na UPA. Chega na UPA, o cidadão espera de 2 a 3h e pode ser muito ruim e às vezes o próprio mobiliário não atende a contento o cidadão”, arremata.

Na rádio, além de palavras de baixo calão, Adib Elias fez ameaças e acusações contra o rival. “Não tem prestígio de uma galinha num pau da mangueira, mas tem mania de ficar criticando as pessoas. Eu quero dizer o seguinte, o senhor é um economista, o senhor quebrou uma padaria aqui em Catalão. Eu não estou entendendo como é que o senhor pode ficar criticando a administração o dia inteiro”, disse, em trecho da entrevista.

Acerca da administração do estabelecimento no município, Paschoal rebateu o prefeito e frisou que decidiu pelo fechamento. “Essa padaria, quando chegou o período do Real, durante a transição da URV para o Real, você tinha que estar reajustando seus produtos praticamente diariamente. E as pessoas, outras panificadoras, que tinham aqui, não tinham o objetivo de concorrer, dentro desse contexto, aquela ideia de quebrar seu concorrente. Então, para eu não entrar nesse processo, eu comecei a fechar minha panificadora no início de 1994”, recorda o economista.

Em relação às agressões verbais, Paschoal enfatizou que já contratou um advogado para abrir um processo contra Adib Elias, além de pedido de resposta na rádio Nova Liberdade.

Confira os áudios:

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