A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, na sessão desta quinta-feira, 22, a criação definitiva da Delegacia Estadual de Atendimento à Vítima de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Deacri). Atualmente, 14 servidores e três delegados atuavam como Grupo Especializado (Geacri), por meio de portaria da direção da Polícia Civil de Goiás (PC-GO).
O atual titular dO Geacri, delegado Joaquim Adorno, comemorou o projeto que transforma o serviço em órgão de Estado. “A gente deixa de ter um serviço público, que representa a opinião de um delegado-geral para ser um programa de Estado e não de governo, porque agora é lei. Então, muda muito, é simbólico. É transformada uma ideia em uma política pública de Estado”, pontua.
Adorno destaca que a equipe funciona com 14 servidores, três deles delegados, que devem ser reaproveitados na nova configuração policial. “Observe que já é uma estrutura grande, porque para uma delegacia ter três delegados precisa ter uma certa importância”, aponta.
Por enquanto, o delegado não sabe se será indicado como titular da nova delegacia estadual. “Pode ser eu, ou qualquer delegado”, ressaltou.
Estrutura da delegacia
No projeto, o governo estadual frisou que a criação da nova delegacia não acarretará despesas ao Estado, uma vez que foi apenas a transformação do Geacri, que “já conta com estrutura física definida e equipe policial designada”.
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