Sumido há três meses, Pedro Lucas integra lista de 3,4 mil desaparecidos em Goiás

Há exatos três meses desaparecia o menino Pedro Lucas Santos, de 9 anos, em Rio Verde. O garoto sumiu no dia 1º de novembro de 2023, sendo dado como morto dois meses depois pela Polícia Civil (PC). A corporação segue trabalhando para conseguir localizar o corpo do menino.

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Pedro faz parte das nove pessoas registradas como desaparecidas pelas forças de segurança pública no ano de 2023, em Goiás. Ao todo, conforme levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram contabilizados 3.465 casos no decorrer do ano passado. O número é 3% maior do que o registrado em 2022. Neste ano, a SSP contabilizou 3.362 ocorrências. 

Caso Pedro Lucas

O desaparecimento de Pedro é investigado pelo delegado Adelson Candeo. O padrasto do menino, José Domingos está preso suspeito do desaparecimento de forma preventiva desde 8 de dezembro. A prisão foi prorrogada pela Justiça de Goiás no dia 6 de fevereiro.

Segundo as investigações, no dia do sumiço, o menino saiu de casa, levou o irmão mais novo até a escola e seguiu para a escola em que estudava, onde assistiu às aulas. Imagens de câmeras de segurança flagraram Pedro Lucas conversando com uma amiga perto da casa onde ele morava.

Além disso, imagens de câmeras de segurança também registraram ele andando próximo a casa da família  momentos antes de desaparecer. A família já informou publicamente que espera encontrar o garoto vivo.

Identificação 

Em entrevista ao Jornal Opção, a coordenadora de desaparecidos da Superintendência de Identificação Humana da Polícia Civil, Simone de Jesus, explicou que o reconhecimento de um corpo, que pode ser de uma pessoa desaparecida, é feito, primeiramente, por meio das impressões digitais do cadáver que são recolhidas no Instituto Médico Legal (IML). 

Com os dados em mãos, os peritos fazem uma busca no banco de digitais para fazer uma comparação. Se confirmada a identidade do cadáver, a superintendência, então, entra em contato com os familiares do indivíduo. 

“Se não for encontrada a digital, é recolhido material genético para que seja feita uma busca no banco nacional de perfil genético. Se caso um familiar desta vítima tenha doado material genético, então, é possível fazer essa identificação. Em algumas situações também é feita a identificação pelo material odontológico, caso a família tenha documentação odontologica”, disse.

O processo de identificação pode levar horas ou dias, a depender do estado de conservação em que o corpo for encontrado e a situação da família em relação a documentação. 

“Não é liberado nenhum corpo por reconhecimento, ele pode servir para facilitar a identificação do cadáver. Além disso, a partir da identificação é que se inicia o processo de investigação de um crime. Não tem como descobrir a motivação de um crime sem ter reconhecido a vítima primeiro”, afirmou. 

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