Homem deitou no chão, acendeu artefato e aguardou explosão

Na noite de quarta-feira, 13, duas explosões abalaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e resultaram na morte de Francisco Wanderley Luiz, identificado como o responsável pelas explosões. Segundo depoimento de Nataniel Camelo, vigilante do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz agiu de forma suspeita ao se aproximar da estátua da Justiça. Ele deixou uma mochila no local, tirou um extintor e outros objetos, e ao ser abordado pelos seguranças, revelou o que parecia ser um dispositivo explosivo.

Os incidentes ocorreram quase simultaneamente: uma explosão em frente ao STF e outra no Anexo IV da Câmara dos Deputados. Como medida de segurança, o STF foi evacuado, e o plenário foi isolado para evitar riscos adicionais. Testemunhas relataram um clima de tensão, com veículos da polícia interditando a área para prevenir novos ataques. Um carro também foi incendiado próximo ao Anexo IV, intensificando as medidas de isolamento e varredura.

A resposta das autoridades foi imediata. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura nos arredores do Palácio do Planalto, e a Polícia Civil e a Polícia Federal abriram uma investigação para entender as motivações e o planejamento do ataque. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava no Palácio da Alvorada, manteve contato com o presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, e com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para acompanhar os desdobramentos.

Além disso, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também participou das comunicações de emergência, enquanto o governador do DF, Ibaneis Rocha, foi informado sobre o incidente diretamente de Roma, onde se encontra em viagem. A Praça dos Três Poderes permanece cercada e sob monitoramento rigoroso das forças de segurança, enquanto novas diligências são conduzidas para apurar as causas e identificar possíveis cúmplices no atentado.

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