Telmário Mota, condenado por importunar sexualmente a filha, alega problemas de saúde e vai para prisão domiciliar

A Justiça de Roraima concedeu prisão domiciliar ao ex-senador Telmário Mota, investigado pelo assassinato da ex-mulher, Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, e condenado por importunar sexualmente a própria filha. A liminar foi autorizada pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), com duração de 60 dias para tratamento médico. 

Ele foi preso em Goiás, em uma zona rural de Nerópolis, em 30 de outubro de 2023, transferido para Roraima e mantido em regime fechado. Telmário deixou a prisão nessa quinta-feira, 17, e deverá cumprir medidas cautelares, incluindo tornozeleira eletrônica. 

O advogado do ex-senador, Diego Rodrigues, disse ao Jornal Opção que solicitou a prisão domiciliar por conta do estado de saúde do ex-senador, que “já apresentava sinais de problemas cardíacos, apneia do sono, joelho e até próstata”. Ele argumentou que os sintomas de agravaram juntamente com desejos suicidas. 

No documento, o desembargador Ricardo Oliveira, relator do caso, pontou que Telmário necessita de “acompanhamento médico específico, o qual não vem sendo devidamente ofertado no sistema prisional, não sendo razoável que a autoridade coatora despreze a conclusão dos laudos médicos apresentados”.

Antônia foi assassinada no dia 29 de setembro, com um tiro na cabeça quando saía de casa, no bairro Senador Hélio Campos, zona oeste de Boa Vista. A vítima estava dentro de um carro com um familiar quando dois homens em uma moto chegaram e atiraram contra ela. 

Quem é Telmário?

Telmário é investigado pela Polícia Civil de Roraima suspeito de ter mandado matar a ex-esposa. Em agosto de 2022, a filha de Telmário Mota e Antônia Araújo, com 17 anos na época, registrou um boletim de ocorrência contra o pai por estupro. 

A garota afirmou que Telmário a assediou, tocou em suas partes íntimas e tentou arrancar as roupas dela, no domingo de Dia dos Pais, depois de ter sido forçada a entrar em um carro e tomar bebidas alcoólicas. Na época, Telmário negou as acusações e afirmou se tratar de perseguição política.

Ele foi condenado a oito anos e dois meses de reclusão em regime fechado por importunação sexual e pelo crime que proíbe a oferta de bebida alcoólica a crianças e adolescentes, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente.

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