Polarização de direita e esquerda? Nada disso, ‘conciliação’ deve prosperar em Goiás

A maioria das direções partidárias não está muito propensa a reforçar a polarização entre direita e esquerda. Na busca por somar forças eleitorais, chapas com dissidentes são maioria.

O sinal talvez venha do próprio eleitorado que busca pessoas com perfil de gestor para o posto de prefeito, ao menos é o que indicam pesquisas eleitorais para as grandes cidades como Aparecida de Goiânia, Anápolis e Goiânia.

Prova disso, foi a conversa de um dirigente partidário com um repórter do Jornal Opção. Apesar de estar nas trincheiras do prefeito de Anápolis, Roberto Naves (Republicanos), o partido pode abandonar o projeto de sucessão da base na cidade e migrar para o adversário Antônio Gomide (PT). Segundo o interlocutor, por trás de tudo, há uma articulação que precisa ser feita pelo prefeito anapolino para viabilizar uma candidatura totalmente de direita em outro município. 

Costuras semelhantes ocorrem a todo vapor em outros municípios. Basta fazer uma análise sobre Goiânia, onde o PT anuncia uma “grande surpresa” para o vice da deputada federal e pré-candidata Adriana Accorsi. Vale ressaltar que tanto petistas quanto Sandro Mabel têm flertado com o ‘QG’ montado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB).

Por enquanto, apenas o Partido Liberal (PL) sinaliza intenção de acirrar a polarização eleitoral, ao anunciar chapa pura. O deputado federal e pré-candidato Gustavo Gayer terá o ex-deputado estadual Fred Rodrigues na vice. Fontes do círculo bolsonarista ainda duvidam da solidez da chapa, e acreditam que outro nome pode ocupar o lugar de um dos dois políticos.
(N.S)

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